Neste sábado (12) é comemorado o Dia dos Namorados. Conheça histórias de afinidade e cumplicidade também na vida empresarial
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Primeira sociedade surgiu com a união de
duas famílias:Em abril de 2016, Gilsa dos Santos e André Ikenaga, que já
tinham filhas de outros relacionamentos, se conheceram por um aplicativo. A
relação evoluiu rápido. “É possível afirmar que a primeira sociedade se deu por
juntarmos as famílias e constituir nossa própria história. E em alguns meses
éramos cinco”, diz Gilsa.Naquela época, Gilsa trabalhava como coordenadora de
franquias na rede Buddha Spa e tinha uma rotina agitada, pois viajava bastante.
Com uma nova família se formando, era o momento de buscar algo que a mantivesse
mais em São Paulo. André, por sua vez, era empresário da área de
telecomunicações.Em 2017, resolveram evoluir a relação para uma sociedade nos
negócios, ele como investidor e ela com expertise técnica e comercial no ramo
de spas e clínicas de estética. Com isso, compraram a primeira franquia do
Buddha Spa, localizada no bairro do Ibirapuera, na zona sul da capital
paulista.Um ano após a aquisição da unidade Ibirapuera, iniciaram a
implantação da segunda franquia, a Buddha Spa Funchal, também na cidade de São
Paulo. “Entre todas as dificuldades de empreender, sentíamos uma alegria muito
grande, pois tínhamos certeza de que as coisas estavam caminhando bem”,
ressalta Gilsa. Em 2019, os dois adquiriram a unidadeBuddha Spa Pestana, também na capital paulista, e hoje estão
nos preparativos finais para inaugurar a quarta unidade, Buddha Spa Clube
Paulistano.“O peso de ter um marido sócio é enorme, mas a
afinidade, a confiança e o fato de um conhecer o outro contribui muito para o
equilíbrio da relação empresarial e familiar. Saber deixar os problemas da
empresa fora de casa, ter funções bem definidas e dialogar ao invés de impor é
o segredo”, afirma Gilsa.Divulgação Budha Spa
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Casal decidiu empreender depois que ele
perdeu o emprego:Camila Castagna e Jefferson da Silva se conheceram não faz
tanto tempo, há um pouco mais de três anos. O facilitador do encontro foi um
site de relacionamento. Tudo para este casal foi bem rápido. Logo que se
conheceram já foram morar juntos, em 2019 se casaram e no início da pandemia,
em 2020, Camila engravidou do seu primeiro filho.Por conta da pandemia, Jefferson perdeu o emprego em maio de
2020. Com a dificuldade de se recolocar no mercado de trabalho, ele passou a
olhar novas possibilidades de atuação profissional e uma delas seria investir
em um negócio próprio. Junto com Camila pensou em abrir uma pizzaria, mas ao
verem toda a dificuldade da logística, por terem um filho pequeno, optaram por
não seguir com a ideia.Aí surgiu a possibilidade de abrir uma franquia. “Fomos
pesquisar sobre o setor e vimos todos os benefícios que teríamos ao abrir uma
franquia”, diz Camila, que foi impactada no Instagram pelo anúncio da
Frango no Pote. Depois disso, foi atrás para entender melhor sobre a rede.No dia 16 de outubro de 2020 eles assinaram o contrato de
franquia com a marca e no dia 1º de abril inauguraram a loja. “Eu e meu
marido decidimos juntos que eu teria que largar o meu emprego, algo que era
estável para mim, para seguirmos juntos administrando a nossa nova franquia.
Não me arrependo de nada”, acrescenta.Divulgação Frango no Pote
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Eles se conheceram na faculdade e não se
desgrudaram maisGabriel Manha e Marianna Galvão se conheceram no começo da
faculdade. Ambos faziam administração com ênfase em comércio exterior e estavam
na mesma sala. No final do segundo ano do curso, começaram a namorar. O ano era
2010, Marianna fazia estágio na área administrativa de uma empresa e Gabriel
trabalhava na companhia de seu pai como representante comercial.Marianna tinha bastante interesse no segmento de franquias e
por isso decidiu fazer o seu TCC da faculdade a respeito do tema. Ambos queriam
investir no segmento, mas ainda não sabiam exatamente em qual rede.Após finalizarem a faculdade, começaram a pensar em qual
seria o próximo passo, pois Marianna já não queria mais trabalhar para outra
empresa e Gabriel vinha tendo alguns atritos profissionais com o pai.Passaram-se três anos, e a ideia de empreender não saía da
cabeça dos dois. Até que um dia foram buscar algo que estivesse dentro do orçamento
deles, que gostassem e acreditassem no propósito. Até que chegaram na marca
Nutty Bavarian.Marcaram uma reunião com a pessoa responsável pela expansão
da rede e foram analisar os locais que tinham em mente e os que foram sugeridos
pela equipe da marca. Nessa época, ambos saíram dos respectivos empregos, por
motivos diferentes, mas foi algo que os uniu, e levou o casal a abrir o próprio
negócio.Começaram, então, a nova jornada “na cara e na coragem”.
“Nunca se sabe se vai dar certo. E, se der, o quanto aquilo vai trazer de
resultado, se vai dar para nos sustentar ou não. Mas com sorte e esforço,
estamos conseguindo. E juntos estamos há mais de 10 anos”, diz Gabriel.Divulgação Nutty Bavarian
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Cada um com sua bagagem profissional e
aptidão completa o outro:Mirian Valentim e Waldir Junior, quando investiram na
franquia da Help!, ambos atuavam no mercado de crédito consignado. Como ela
trabalhava em outra empresa, Waldir ficou à frente da unidade. Em 2016, optou
por compartilhar a gestão da unidade com o parceiro, assim pediu demissão da
empresa em que trabalhava para que pudesse se dedicar totalmente ao próprio
negócio.“O Waldir tem um perfil muito agregador ao negócio e
acredito que nos complementamos muito, cada um com sua bagagem profissional e
aptidões”, diz Mirian.Waldir ressalta que uma das vantagens de se dedicar junto ao
mesmo projeto é como se estivéssemos o tempo todo cuidando do casamento, que o
objetivo é sempre fazer dar certo.“Acho que isso diminui o impacto das divergências de opinião
e ideias. Sabemos que o outro está sempre buscando zelar e proteger essa
segunda família que construímos com todo esforço. Isso é alinhamento de
propósito. Cuidamos do nosso negócio como um projeto de vida. Aqui construímos
nossas projeções e sonhos”, acrescenta Mirian.Atualmente o casal tem 19 lojas da Help!, distribuídas nos
estados do ES, MT, BA, MG, GO e no DF.Divulgação Help!,
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Casal começou negócio com dinheiro
contado:juntos há mais de três anos, o casal Luan Rosa, 21 anos, e
Raquel Moraes, 32 anos, sempre tiveram o desejo de empreender e conseguiram
realizar o sonho há um ano, ao se tornarem franqueados da rede de assistência
técnica para celulares e venda de acessórios, Suporte Smart. Luan relata os benefícios em empreenderem juntos.“A nossa maior
vantagem é a nossa parceria. Ela cuida do banco de dados dos clientes e de
prospectar mais consumidores. Já eu faço o serviço de campo, realizando toda
parte de assistência, além também da prospecção de clientes na rua”.O casal que começou o negócio com o dinheiro contado hoje já
faz planos para o futuro. “Queremos abrir mais franquias em outras cidades
vizinhas que tem mercado para Suporte Smart”, revela Luan.Divulgação Suporte Smart
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Ela lida com o público e ele administra
negócio:durante a pandemia, o casal Thallison e Jockebede Meneses,
juntos há 12 anos, tiveram a necessidade de aumentar a renda, Thallison começou
a pesquisar franquias e conheceu a Premiapão, rede de publicidade em saco de
pão. Há nove meses na rede os estudantes de medicina contam como é compartilhar
a maior parte do dia e como aproveitam isso para tocar o negócio.“Convivemos juntos as 24 horas do dia, amamos a companhia um
do outro, nossos maiores desafios são os conflitos de opiniões, mas
aproveitamos o que cada um tem de melhor, por exemplo, eu sou melhor em lidar
com público, já Jockebede é melhor na administração e isso nos faz ser uma
ótima dupla”. Para outros casais que estão pensando em empreender eles dão
algumas dicas.“É preciso descobrir o propósito para empreender, focar em
algo que os dois gostam e possam se desenvolver cada dia mais, ser unidos e
acreditar um no outro”.Divulgação Premiapão
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Parceria traz inúmeras vantagens:
juntos há 13 anos, o casal Adilaine Nogueira da Silva e
Leandro Dias Nascimento escolheu há um ano e três meses a franquia Sofá Novo de
Novo para realizar o sonho de ter o próprio negócio.“Já tínhamos esse desejo, uma vez que nos especializamos em
administração de empresas, mas trabalhando em regime CLT não nos permitia
conciliar nosso tempo em duas responsabilidades distintas. Após encerrarmos
nossos contratos CLT, decidimos investir no próprio negócio”, revela Leandro.Para o casal o maior desafio em empreender juntos é conciliar
a vida pessoal com a profissional, mas encontram inúmeras vantagens na
parceria.“Poder administrar o nosso próprio horário,
passar mais tempo juntos, estar mais próximo do nosso filho e acompanhando de
perto o seu crescimento”, conta Nascimento.Divulgação Sofá Novo de Novo
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Vencendo o preconceito e empreendendo:
o professor de educação física Sergio Costa da Silva, 42
anos, e o psiquiatra Rafael Araújo de Melo, 38 anos, se conheceram em 2019,
pelo Instagram. Rafael, que morava em Imperatriz (MA), fazia muitos cursos
sobre medicina e psicologia em Campinas SP). Em junho de 2019, Sérgio
convidou-o para conhecer a sua cidade, Rio Claro, perto de Campinas.“Ele chegou todo atrapalhado na minha casa, porque tinha
perdido a carteira no Uber. Nos conhecemos, conversarmos, mas de início não
aconteceu nada”, comenta o personal. “Ele estudava muito e nós falávamos só por
WhatsApp. Foi então que marcarmos uma viagem para São Luiz do Maranhão, e fomos
nos lençóis maranhenses. Foi ali que comecei a gostar dele. Tivemos muita
afinidade, inclusive com histórias de vidas muito parecidas.”Em março de 2019, os dois viajaram para Florianópolis e se
encantaram pelo lugar. Nasceu a ideia de morar na cidade. No natal de 2019, o
casal decidiu oficializar o namoro e, em março de 2020, no começo da pandemia,
mudou-se para Floripa.Ao mesmo tempo, como a academia do Sérgio precisou fechar
devido à crise sanitária, ele planejou diversificar de ramo, decidindo investir
em uma rede de franquia de beleza e bem-estar. A escolhida foi a Mais Top
Estética. “Tenho muito apoio do Rafael. Queríamos ter um único polo, de saúde,
beleza e bem-estar”, afirma Sérgio. “Sou feliz por tudo. Sempre quis cuidar de
beleza, eu cuido da física e agora tenho a facial. A Mais Top estética só veio
para acrescentar o que já tinha em mente.”Divulgação Mais Top Estética
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Opiniões divergentes não afetam vida
pessoal e negócio: juntos desde 2003, o aposentado e empresário Sandro Roberto
Lopes de Souza, 57 anos, e a também aposentada e empresária Márcia Gonçalves
Chaves, 60 anos, completaram 16 anos de casados e 18 anos juntos no último dia
4. Moradores de Brasília, os dois se conheceram por meio do trabalho – Sandro
trabalhava na Latam e Márcia, na Infraero, e aposentaram-se em 2017 e 2018,
respectivamente.À época, com a perspectiva da aposentadoria, o casal
procurava alguma atividade para manter a ocupação no dia a dia. Surgiu, então,
a ideia de apostar no setor de franquias. A escolha da Hope se deu pelo fato de
Márcia se identificar com a marca. “Eu fico mais na parte de lojas. Tinha de
ser algo que eu gostasse e o Sandro também. Inclusive, eu já trabalhava na área
comercial do Infraero”, comenta Márcia.Em 2019, os dois
inauguraram a unidade da Hope no Taguatinga Shopping. “Sempre tive interesse no
negócio em si. É algo de muitos anos. Já tínhamos ido em várias feiras de
franquias”, diz Sandro.“A maior dificuldade foi o desconhecimento no varejo, porque
trabalhávamos em outro tipo de segmento”, completa Sandro. “Por mais que
tivéssemos nos planejado, não sabíamos na prática como lidar com o
varejo”.Em fevereiro deste ano, o casal abriu a segunda unidade, no
ParkShopping. O faturamento médio mensal varia de R$ 60 a R$ 80 mil em
Taguatinga, e, no Park Shopping, está na faixa de R$ 150 mil. “Não misturamos
nada com a vida pessoal. Às vezes, temos opiniões diferentes, mas sempre
sabemos lidar com isso. Dividimos as responsabilidades”, diz Márcia.Divulgação Hope
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Segredo é dividir vida pessoal e
profissional:depois de terminar um noivado, o cirurgião dentista
catarinense Djones Ggludert, hoje com 41 anos, mudou-se para Rio Verde (GO), em
2010, para recomeçar a vida e abrir uma clínica própria. Nesse período, pelas
redes sociais, conheceu a professora Fabiana Ggludert, 40 anos.Quatro meses após o começo do romance, Djones pediu Fabiana
em namoro, exatamente no Dia dos Namorados. No ano seguinte, Fabiana
engravidou. “Quando soubemos da gravidez, oficializamos o nosso casamento”,
conta o dentista.Com a clínica própria crescendo, Djones decidiu
profissionalizar a gestão do negócio, com a abertura de uma unidade de
franquia. Em 2015, após pesquisar diversas redes, o dentista optou pela
OrthoDontic. Para tocar o empreendimento, pediu a ajuda de Fabiana, que então
se exonerou do cargo de professora em uma escola pública e abraçou a ideia.Em 2019, com o crescimento da primeira clínica, o casal
decidiu abrir uma segunda unidade, em Jataí. “Minha maior dificuldade foi a
mudança de comportamento, de sair de autônomo para empresário. Como casal, a
dificuldade foi unir o conservador com o corajoso. Minha esposa é mais ‘light’,
enquanto eu sou mais agitado”, comenta Djones. “Sempre dividimos nossas
responsabilidades. Nunca discutimos. Sabemos dividir o pessoal do profissional.
Se houver alguma diferença, nada que uma conversa não resolva”.Hoje, as duas unidades gerenciadas pelo casal faturam, em
média, R$ 4 milhões anuais, e os dois já planejam a abertura de uma nova
clínica, em Rio Verde, no ano que vem. “Por conta da OrthoDontic, realizei meu
sonho de cirurgião dentista e empresário. Estamos tentando ter a liberdade para
não ser um escravo do trabalho, e sim de trabalhar pelo prazer daquilo que
fazemos”, comenta Djones. “Se eu fosse me casar de novo, casaria com a mesma
mulher. Sou muito feliz ao lado dela. É um prazer acordar e dormir e saber que
ela está aqui.”Divulgação OrthoDontic
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Dentistas abriram clínica quando ainda
eram amigos:em 2018, os cirurgiões dentistas Ana Karen Marques e João
Marcos de Moraes, ambos hoje com 24 anos, trabalhavam no mesmo consultório
odontológico, em Taubaté (SP). Em comum, os dois tinham a sensação de serem
pouco valorizados por sua atuação profissional.Após pedirem demissão, ainda como amigos, os dois montaram
uma clínica odontológica particular, com o intuito de crescer profissionalmente
e ter mais autonomia. Em 2020, após unirem forças para a inauguração da unidade
da Mais Top Estética em São Lourenço (MG), a 160 quilômetros de Taubaté, os
dois decidiram namorar.“Nós resolvíamos tudo juntos. Com o passar da construção da
clínica, fomos nos aproximando”, comenta Ana Karen. “Nos dávamos muito bem. Por
isso, queríamos ter algo nosso”.Segundo o casal, as responsabilidades na operação e
administração da franquia, em São Lourenço, e a clínica, em Taubaté, são
divididas. Na Mais Top Estética, Ana Karen cuida da gestão, enquanto João cuida
da parte comercial.“Temos gostos e posicionamentos diferentes, mas sempre encontramos
um equilíbrio para fazermos dar certo”, comenta Ana Karen. “Para gerir os dois
negócios, intercalamos entre nossa clínica de odontologia em Taubaté e a
clínica da Mais Top Estética em Minas Gerais.”Aberta há pouco mais de dois meses, a franquia rende ao
casal um faturamento médio mensal entre R$ 12 mil e R$ 15 mil. Os planos da
dupla incluem ampliar a unidade franqueada ou mesmo abrir uma nova unidade em
outra cidade no prazo de um ano. “É uma experiência em tanto. A
responsabilidade é imensa. Então, amadurecemos juntos para resolver as
situações e os problemas”, comenta Ana Karen. “Aprendemos muitas coisas um com
o outro. Somos uma equipe, planejamos, nos organizamos e temos nossas
responsabilidades.”Divulgação Mais Top Estética
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De ex-colegas a marido a mulher (e sócios):
Ricardo Zeni Chiaregato, 43 anos, e Nivea Natalie Nicolosi,
36 anos, se conheceram em 2012. Na época, trabalhavam em uma construtora –
enquanto Ricardo era o responsável pela parte comercial, Nivea atuava como
arquiteta – e sua relação era apenas profissional. Em 2015, depois de Ricardo
se separar da esposa, ele e Nivea aproximaram-se e começaram a namorar. Hoje, o
casal já está há cinco anos morando sob o mesmo teto e administrando, em
conjunto, três lojas da Imaginarium – duas delas em São Bernardo do Campo e uma
em São Paulo.A primeira unidade foi aberta no São Bernardo Plaza
Shopping, em 2018. No ano seguinte, eles inauguraram a segunda loja, no
Shopping Metrópoles, também em São Bernardo do Campo.De acordo com o empresário, a maior dificuldade enfrentada
no período ocorreu durante a pandemia. “Os shoppings foram fechados, e
começamos a fazer vendas online, por meio do site. Éramos somente eu e minha
mulher trabalhando”, comenta.O sucesso nas vendas digitais acabou estimulando o casal a
apostar na abertura de outra unidade. A terceira loja foi inaugurada no
Shopping Plaza Sul, em São Paulo, em outubro do ano passado.Divulgação Imaginarium
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Tudo começou com um romance à beira-mar: o economista Angelo Salvatori Cavalhieri, 54 anos, e a
publicitária e advogada Roseli Costa Oliveira, 50 anos, se conheceram por
intermédio de uma amiga dele, que estudou na mesma faculdade de Roseli. O
romance começou em uma ida à praia com um grupo de amigos. Hoje, Angelo e
Roseli já estão casados há 22 anos.Há alguns anos, ele começou a sonhar com a ideia de montar
um negócio próprio. A escolha da marca Puket se deu devido ao fato de Roseli
ser consumidora, e as filhas do casal, Fernanda, 15 anos, e Juliana, 13,
gostarem de usar meias e blusas da marca.A primeira unidade foi inaugurada em 2015, às vésperas do
Natal, no Rio Design Barra, escolhido por situar-se próximo da residência da
família. Com o sucesso da loja, cerca de um ano depois Angelo e Roseli
decidiram abriram outra unidade, no Shopping Tijuca. Atualmente, o faturamento
total das duas unidades fica em torno de R$ 1,5 milhão.No dia a dia, enquanto Angelo cuida das
finanças, Roseli se responsabiliza pela gestão. “Apesar do relacionamento,
sabemos administrar e conseguimos distinguir o que é loja e vida pessoal. Vamos
nos policiando, tentando nos desligar para dar atenção a nossas meninas, para
não deixar transbordar nenhum problema entre nós”, comenta o empresário.
“Roseli é detalhista, ao contrário de mim, que sou generalista. Nós nos
complementamos e tentamos ajudar um ao outro.”Divulgação Puket
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Compra de loja parecia pegadinha de 1º de
abril: casado com Monique Berticelli, veterinária que conheceu em
Chapecó (SC), o então policial militar Francis Ferlin mantinha uma vida
estável, controlando na ponta do lápis a renda familiar de R$ 6.500 mensais.
Com disciplina, os dois economizam sempre que podiam e destinavam o que sobrava
para quitar o apartamento financiado.Este era o plano até o dia 1º de abril de 2016, data em que
o policial militar foi ao supermercado e viu que um dos lojistas do local
estava repassando o ponto de venda. Num bate-papo, decidiu comprar a loja. “Era
uma oportunidade imperdível. E cheguei em casa falando que tinha uma surpresa”,
relembra.Monique inicialmente acreditou tratar-se de uma brincadeira
de 1º de abril. Só no dia seguinte, quando os dois foram visitar a loja, ela
finalmente entendeu que o casal começava ali uma nova página de sua história. E
assim surgiu a Itcase, rede especializada em acessórios para celular.Inicialmente, Francis e Monique se revezavam entre a gestão
da loja e as atividades profissionais que até então sustentavam a casa. Quando
as coisas começaram a engrenar, Monique deixou o dia a dia veterinário de lado
e assumiu 100% das rotinas da unidade. Já Francis, após cumprir a carga horária
de seis horas no batalhão, ia direto para o caixa atender os clientes.Em 2018, dois anos após a “ida ao supermercado”,
o casal já estava abrindo a terceira loja. Foi quando, mesmo a contragosto da
família, Francis largou a carreira militar para se dedicar exclusivamente à
expansão da marca. “Todo mundo me chamou de louco. Mas, em todas as histórias
de grandes empresários que li, tinha um momento de “loucura”. Esse foi o meu”,
explica o ex-policial.Divulgação Itcase
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Dedicação ao sonho da companheira: quando Joyce Duarte tinha 17 anos, foi diagnosticada com
artrite reumatoide, uma doença inflamatória que atinge as articulações, e
começou a tomar várias medicações. Esse foi o começo de uma série de problemas
de saúde, que culminaram com a colocação de uma prótese bilateral de quadril,
em 2015.Com sérios problemas de locomoção, Joyce tem muitas
limitações de movimento. Mas, mesmo sendo uma pessoa com necessidades
especiais, ela nunca deixou de trabalhar. Pelo contrário. Foi assim que ela
criou a Terça da Serra, maior rede de residências sênior no Brasil, que oferece
hospedagem humanizada e de alta qualidade para as pessoas da terceira idade.Seu marido Pedro Moraes, que começou a carreira na área
financeira e depois passou a atuar no segmento de auditoria, ainda passaria por
uma multinacional alemã antes de decidir mudar de carreira para se dedicar
integralmente ao negócio criado por Joyce.
Hoje, a empresa tem 85 unidades em 12 estados brasileiros e faturamento
de R$ 30 milhões.Divulgação Terça da Serra
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