Em uma mostra alarmante do descaso com a saúde pública, a situação de Sônia Maria Machado, uma paciente de 57 anos, expõe as fragilidades do sistema de saúde em Várzea Grande. Sônia enfrenta uma grave dissecção da aorta, uma condição médica crítica que requer um procedimento cirúrgico imediato. Embora ela esteja internada na UTI, não consegue ser submetida ao tratamento necessário.
Após ser atendida na UPA do Cristo Rei, Sônia foi transferida para o Hospital e Pronto Socorro Municipal, onde a gravidade de sua condição foi confirmada. No entanto, mesmo com a urgência da situação, a paciente continua aguardando a realização do procedimento cirúrgico que pode salvar sua vida. Essa morosidade e ineficiência das gestões públicas expõem de forma alarmante a precariedade do sistema de saúde em Várzea Grande.
É inaceitável que uma cidade com 300 mil habitantes não disponha de uma estrutura adequada para atender casos de alta complexidade como o de Sônia. A ausência de serviços especializados e leitos adequados em hospitais locais coloca em risco a vida dos cidadãos que necessitam de cuidados críticos. Como uma cidade desse porte pode não garantir acesso a procedimentos cirúrgicos essenciais, colocando a saúde de seus habitantes em jogo?
Infelizmente, este não é um caso isolado; muitos cidadãos de Várzea Grande vivenciam diariamente os mesmos desafios, enfrentando a frustração de aguardar tratamentos essenciais. A realidade da saúde pública na cidade clama por atenção e ação imediata das autoridades competentes, a fim de que vidas não continuem sendo comprometidas em meio à negligência e à falta de resolutividade.
