O deputado federal José Medeiros (PL), disse nesta quinta-feira (7), em Cuiabá, durante a Conferência Municipal sobre o Modal de Transporte Público (VLT X BRT), que defende uma gestão das prefeituras da Capital e de Várzea Grande, para finalização das obras do VLT entre as duas cidades. Segundo Medeiros, o “caso do VLT até na Bolívia daria cadeia para os envolvidos”.
“A decisão mais acertada é as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande assumirem a obra. Tem empresas que querem terminar o VLT, sem precisar de recursos do Estado, mas o governo não quis nem receber esse pessoal. Acho que deveria haver um acordo entre as duas prefeituras e tocar a obra que está aí para não jogar R$ 1 bilhão no lixo”, disse.
“Estamos aqui em mais uma reunião desse tema. Uma coisa que era para ter terminado há tempos e ainda estamos discutindo. Não dá para acreditar, uma obra que gastou quase um bilhão de reais e está quase pronta, permanecer nessa indefinição. Isso era para estar todos os prefeitos estarem protestando, é dinheiro de todos os mato-grossenses. É um caso que até na Bolívia daria cadeia”, afirmou o federal.
Conforme José Medeiros, “é uma obra que se tornou emblemática no Brasil, um País de obras inacabadas, mas nenhuma desse porte. Vamos acompanhar a vistoria da Câmara e ver de perto como estão as coisas no centro de operações do VLT”, disse o parlamentar sobre a visita que ocorre nesta sexta-feira (8), da Comissão de Viação e Transporte da Câmara Federal, em Várzea Grande.
“Está chamando atenção do País esta obra porque tem um barracão com mais de R$ 700 milhões em equipamentos, que é a parte eletrônica e os vagões”, disse, acrescentando que a culpa pelo atual estágio está nos governantes. “A culpa começa quando parou a obra, pelo ex-governador Pedro Taques e continua com o Mauro Mendes que não continuou”.
Fonte: https://odocumento.com.br