O deputado estadual Júlio Campos (União), liderança do partido em Mato Grosso, deu um ultimato ao prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat, e afirmou que o gestor da cidade industrial terá que escolher quem terá ao lado durante sua campanha para uma possível reeleição, em 2024. “Ele pode até ter o apoio de Frical, mas sem a nossa presença no palanque com ele. Ou ele sobe no palanque com Jaime e Júlio Campos, ou ele sobe no palanque com Flávio Frical. Rodízio no palanque. Não é rodízio na churrascaria, é rodízio no palanque”, afirmou Júlio Campos.
A declaração ocorre por conta de ofensas e xingamentos que Frical tem feito à sua família Campos à imprensa, na última semana. O parlamentar classifica ainda que a união entre Kalil e Frical seria um erro perante o eleitorado.
“Eu já passei por isso e já pagamos caro por duas vezes. Fui me aliar ao meu adversário e terminei perdendo a eleição de 1998 para governador ao aliar ao MDB, de Carlos Bezerra, perdemos para Dante de Oliveira que tinha apenas 14% e eu tinha 58%. E depois, em 2008, com o ex-deputado Maksuês Leite, quando inventei de fazer coligação e trazer sua esposa para ser minha vice e a população não aceitou. Esses exemplos são muitos claros”, recordou Campos.
“Pelas ofensas, pelos xingamentos, pelas injustiças que Flávio Frical tem feito a nossa família, a nossa pessoa, a nossa administração, não há espaço no palanque do União Brasil. Nós não temos essa simpatia e nem esse desejo de ter ao nosso lado alguém que nos chama de canceroso, que a administração dos Campos é um câncer pra Várzea Grande. Ele (Kalil) vai ter que fazer uma opção”, disse.
Para o deputado estadual, o prefeito “tem que pensar bem se o eleitorado de Várzea Grande vai aceitar esse tipo de composição. Tem que lembrar que quatro anos atrás eles foram inimigos mortais. O Kalil ganhou do Flávio na última semana por 6,8 mil, em um eleitorado de 150 mil eleitores. Um quadro dramático. Agora, como vai apresentar em público o cara que eu combati e tivemos ideologias diferentes e estamos agora juntos?”, questionou o deputado.
Fonte:https://odocumento.com.br/
