O deputado federal coronel Assis (União), em entrevista à rádio Vila Real nesta quinta-feira, 23, cobrou uma resposta do Estado Brasileiro em relação a onda de atentados do crime organizado, como a investida do PCC, que tinha um plano para matar o senador Sérgio Moro (União).
“O Estado brasileiro precisa dar uma resposta, é inadmissível pensar que organizações criminosas planejam assassinatos de pessoas e de autoridades públicas, pessoas que foram eleitas pelo povo”, disse o federal.
“Isso para mim é classificado como um grande atentado à morte, o estado democrático de direito, o Congresso Nacional manifestou, as duas casas (Câmara Federal e Senado) manifestaram o maior repúdio a esse tipo de assunto. Nós estaremos aqui, juntos e a Comissão de Segurança também vai levar isso em pauta”, adiantou o parlamentar.
Para o deputado federal de Mato Grosso, os governantes e congressistas precisam atacar de frente essa questão. “Não só no Estado, mas precisamos de uma visão de País para esse problema. Temos que fazer políticas sérias de combate a essas organizações criminosas. Mais do que isso, políticas que vão ao encontro de desestruturar a estrutura deles e atacar, principalmente, o financeiro desse pessoal. Não se iludam, o maior objetivo das organizações criminosas é o lucro, é dinheiro, e principalmente dinheiro ilegal. É isso que nós precisamos trabalhar”, disse o deputado no Programa Tribuna.
“Temos que descapitalizar esse pessoal porque não tem como movimentar essa máquina sem dinheiro, sem investimento. Fazer políticas públicas em nível de Estado, Governo Federal e municípios”, argumentou.
Coronel Assis também defendeu uma revisão das leis penais. “É preciso um recrudescimento do arcabouço penal brasileiro, com regras mais claras, mais coletivas, a fim de manter esse pessoal preso, de atacar duramente essa questão. Um homicídio simples, por exemplo, tem que aumentar a pena. Se não atacar nessas duas frentes, vai ficar complicado. Aliás, já está complicado, agora mesmo temos no Rio Grande do Norte uma onda de ataques, ataques céleres, com explosivos. Em qualquer País do mundo isso é classificado como terrorismo”, completou.
Fonte: https://odocumento.com.br