Covid-19 no 🌏: Quase dois milhões de mortes no mundo; França detetou primeiro caso da nova estirpe e Londres reativou hospital de campanha

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Covid-19 no 🌏: Quase dois milhões de mortes no mundo; França detetou primeiro caso da nova estirpe e Londres reativou hospital de campanha

Nas últimas 24 horas registaram-se 13.629 novas mortes e 728.621 novos casos no mundo. Os países registaram mais movas mortes nos seus últimos balanços foram os EUA, com 3.426 novas mortes, o Brasil (1.074) e o Reino Unido (964).

Os EUA são o país mais afetado pela pandemia, seguido do Brasil, da Índia, do México e de Itália.

Entre os países mais duramente afetados, a Bélgica é o que regista mais mortes em proporção da sua população, com 168 mortes em cada 100.000 habitantes, seguida da Eslovénia (130), da Bósnia (123), de Itália (123) e da Macedónia do Norte (120).

A Europa totaliza esta sexta-feira, dia 1 de janeiro, 574.012 mortes em mais de 26 milhões de casos.

Desde que a China detetou o primeiro caso de um vírus novo, desconhecido e bastante transmissível, em dezembro de 2019, a pandemia de covid-19 provocou mais de um milhão e 800 mil mortos no mundo resultantes de mais de 83,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo. As contas, em jeito de balanço, são da agência de notícias France-Presse (AFP). Quase 53 milhões de pessoas são consideradas curadas da doença.

O balanço é feito com base nos dados comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de casa país, excluindo as revisões posteriores das entidades responsáveis pelas estatísticas em países como a Rússia, Espanha e Reino Unido.

O número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total de infeções, sendo que uma parte dos casos é menos importante ou refere-se a situações assintomáticas. Há ainda a acrescentar o aumento generalizado da realização de testes, desde o começo da pandemia.

França

O Ministério da Saúde francês indicou no final do último dia de 2020 que foi identificado o primeiro caso em França de uma pessoa infetada com a estirpe de coronavírus detetada inicialmente na África do Sul, uma variante que se suspeita ser mais contagiosa.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, no seu discurso de Ano Novo, avisou não tolerar que a campanha de vacinação contra a covid-19 se torne “injustificadamente lenta”, mas garantiu que ninguém “brincará com a segurança”.

Em 24 horas (números relativos a quinta-feira), o país conta com 19.927 novos casos de infeções por coronavírus e 251 mortes. O número é inferior comparado ao de quarta-feira, quando tinha havido uma subida acentuada, com 26.457 casos, depois dos 11.395 do dia anterior. O número é acompanhado de uma diminuição de 153 pessoas hospitalizadas em relação a quarta-feira e de menos 27 pessoas em unidades de cuidados intensivos.

Alemanha

O Instituto Robert Koch (RKI) de virologia registou 22.924 novos contágios de SARS-CoV-19 e 553 mortes por covid-19 na Alemanha nas últimas 24 horas, anunciou a instituição.

O instituto alerta, no entanto, que os números são de difícil interpretação porque não se terão realizado tantos testes devido à passagem de ano e é possível que nem todos os gabinetes de saúde tenham reportado os seus últimos dados.

A incidência semanal é de 141,9 contágios por 100.000 habitantes, segundo o RKI. A incidência semanal máxima registou-se em 22 de dezembro, com 197,6 contágios por 100.000 habitantes. As autoridades consideram que a incidência semanal atinge un nível crítico quando se alcançam 50 contágios por 100.000 habitantes.

Desde o início da pandemia, o RKI reportou 1.742.661 contágios confirmados e 33.624 mortes relacionadas com a covid-19, estimando-se que 1.350.800 pessoas tenham recuperado da doença.

Reino Unido

O Reino Unido registou 964 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas e 55.892 infeções, divulgou hoje o Ministério da Saúde britânico, que decretou a reativação de um hospital de campanha em Londres.

O crescente afluxo de pacientes com a doença aos hospitais levou o Serviço de Saúde britânico (NHS) a anunciar a reativação do hospital de campanha gigante criado num centro de exposições em Londres no início de abril, durante a primeira vaga da pandemia.

Fará agora sentido reativá-lo porque “os hospitais de Londres estão sob pressão significativa devido às altas taxas de infeção por coronavírus”, justificou um porta-voz do NHS.

Construído com o apoio do Exército, tinha capacidade inicial de até 4.000 camas, o equivalente a dez hospitais convencionais, mas serviu relativamente pouco, em parte devido à falta de profissionais disponíveis.

Desde hoje que cerca de 80% da população em Inglaterra está em confinamento para tentar travar a rápida propagação do vírus, agravada por uma estirpe do SARS-Cov-2 considerada mais infecciosa.

EUA

Os Estados Unidos são o país com mais mortos e também com mais casos de infeção confirmados. Registaram 3426 mortos e 227.796 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.

O estado de Nova Iorque continua a ser o mais duramente atingido pela pandemia no país que contabiliza agora quase 20 milhões de casos e 341.845 óbitos por covid-19 desde o início da pandemia, um número que excede de longe as previsões iniciais da Casa Branca.

Já o Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde da Universidade de Washington estimou que até à altura em que Trump deixar a Casa Branca, a 20 de janeiro, 420 mil pessoas terão morrido, com o número a subir para 560 mil a 1 de abril.

Uma re-analise de mais de dois mil testes no país concluiu que algumas das mutações da nova variante do SARS-Cov-2, encontrada no Reino Unido, já existiam em amostras do vírus de outubro. Cientistas acreditam que a nova estirpe poderá existir nos Estados Unidos desde então.

Brasil

De acordo com os números atualizados na quinta-feira pelo Ministério da Saúde brasileiro, o Brasil registou 56.773 novos casos de infeção confirmada por covid-19 nas últimas 24 horas e 1074 óbitos, elevando os totais desde o início da pandemia para 7.675.973 casos confirmados, 194.949 óbitos e 6.747.065 recuperados da doença. São Paulo é o estado que regista o maior número de infeções até ao momento (1.462.297 casos), seguindo-se na lista Minas Gerais (542.909 casos) e Bahia (493.400 casos).

O Governo local anunciou recentemente um plano de vacinação que prevê que os brasileiros serão imunizados num período total de 16 meses com um processo de cinco fases. O plano, porém, ainda não tem data para começar.

O país aguarda os resultados da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford para começar a vacinação porque comprou 100 milhões de doses deste imunizante antecipadamente.

China

A China registou 19 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, nove deles locais e dez importados, informaram as autoridades.

Os nove contágios locais foram detetados nas províncias de Liaoning (no nordeste e cenário de um pequeno surto desde 15 de dezembro, acrescentando mais quatro casos) e em Pequim, com mais cinco casos para somar aos 22 identificados desde sexta-feira.

Este acréscimo faz com que o número total de casos ativos na China continental passe a ser 370, mas apenas nove são considerados graves.

A Comissão Nacional de Saúde não anunciou quaisquer novas mortes por covid-19, mantendo-se o número total de óbitos (4634) inalterado desde meados de maio.

Rússia

A Rússia contabilizou mais 27 mil novos casos de contágio pelo novo coronavírus e 536 mortes nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades do país.

A agência estatal de estatísticas, Rosstat, comunicou que a mortalidade no país aumentou 13,9% entre janeiro e novembro de 2020. Apesar destes números, as autoridades russas têm optado por não tomar medidas mais restritivas, embora o autarca de Moscovo tenha prolongado uma semana as férias escolares após reconhecer que a capital ainda se encontra “no pico da pandemia”.

O Governo do quarto país do mundo mais afetado, a seguir aos Estados Unidos, Índia e Brasil, espera que a vacinação com a vacina russa Sputnik V, que começou em 15 de dezembro, reverta a tendência e estabilize a situação epidémica nos primeiros meses de 2021.

México

O México tem, nas últimas 24 horas, o segundo registo mais elevado desde o início da pandemia, com 910 mortos e 12.159 infetados.

Com estes números, e segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins, o país é o 13.º do mundo com mais pacientes registados, para além de continuar na lista como o quarto país do mundo com mais mortes por covid-19, depois dos Estados Unidos, do Brasil e da Índia.

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