A pandemia causada pela Covid-19 segue fazendo centenas de vítimas diariamente no Brasil. Porém, os pesquisadores estão trabalhando há bastante tempo em vacinas que tem como propósito imunizar a população, bem como reverter casos graves da doença, algo que determina uma redução drástica no número de mortes.
Com base neste comportamento encontrado dentro das características de desenvolvimento das vacinas de Oxford e Coronavac, a Anvisa está pronta para divulgar uma decisão final a respeito da autorização do uso emergência, temporário ou experimental das opções desenvolvidas pelo do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a data escolhida para tal é 17 de janeiro, o próximo domingo, que também é o penúltimo dia do prazo estipulado para divulgação dessa decisão. Na primeira triagem, a agência identificou a ausência de dados do Butntan, que são importantes para análise, enquanto a Fiocruz atendeu rapidamente esse requisito.
“Faz-se necessária a entrega, em tempo hábil para análise, dos documentos faltantes e complementares”, reforçou a Anvisa.
O fato da Anvisa realizar a divulgação dessa decisão é essencial para que a distribuição e aplicação das vacinas seja iniciada. E, segundo o Ministro da Saúde Eduardo Pazuello, as primeiras doses devem começar a chegar em todos os estados até quatro dias após a autorização da agência.
“No primeiro dia que chegar a vacina, ou que a autorização for feita, a partir do terceiro ou quarto dia já estará nos estados e municípios”, disse Eduardo Pazuello, Ministro da Saúde.
De acordo com Pazuello, o foco do governo é fazer com que essa imunização seja um exemplo para o mundo, além de fazer parte do pódio de prioridades do governo. Agora, só resta a população esperar poucos dias para começar a ver as doses da vacina sendo aplicadas com foco na queda de taxa de mortalidade.