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Contra a taxação da Prefeitura: Motoristas de aplicativo prometem paralisar Várzea Grande

Em Várzea Grande, um clima de insatisfação intensa se instaura entre os motoristas de aplicativo diante de uma recente taxa municipal.

A categoria está alertando que tal cobrança poderia acarretar em custos anuais que ultrapassam R$ 400, afetando diretamente suas margens de lucro já limitadas.

Em uma reunião decisiva na tarde desta quarta-feira, 3 de janeiro, representantes dos motoristas de aplicativos enfrentaram a equipe do prefeito Kalil Baracat (MDB). O motivo do encontro foi a lei nº 4.448, sancionada em 2019, que estabelece uma série de exigências operacionais e tributárias para os motoristas da categoria.

Diante de câmeras e seguidores nas redes sociais, Solange Menacho, presidente do Sindicato dos Motoristas Autônomos e por Aplicativo de Mato Grosso (Sindmapp), expressou a frustração da classe trabalhadora:

“Mentiram para a gente que não haveria essa legalização. Existe uma lei. Estamos buscando apoio jurídico neste momento para solicitar uma mudança nas leis, porque essa taxação é insustentável.”

O grupo de motoristas está planejando buscar apoio legal para desafiar ou modificar os termos dessa cobrança, que além das taxas, também implica em contribuições ao INSS e em uma exigência de vistorias veiculares anuais, além de sinalizações nos veículos que permitem sua identificação durante as fiscalizações.

Os profissionais do volante estão determinados a não deixar que as regras imponham o silêncio sobre suas preocupações e necessidades. Eles sinalizam que, se preciso, haverá uma paralisação que poderá impactar significativamente a mobilidade na cidade. A população de Várzea Grande espera ansiosa pelo desfecho das negociações, que tem o potencial de redefinir o transporte urbano local.

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