Confira o que é o hambúrguer do futuro e como preparar.

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Confira o que é o hambúrguer do futuro e como preparar

 O hambúrguer vegetariano não é uma novidade e podemos encontrá-lo facilmente em lanchonetes, hamburguerias e supermercados — mas o que fez o chamado “hambúrguer do futuro” surgir com tanto frenesi? Justamente seu sabor, textura e cor que simulam os da carne, apesar de ter em sua composição apenas plantas. 

O “hambúrguer do futuro” é uma aposta da indústria alimentícia na busca por um alimento que simule o sabor da carne, inclusive “sangrando”, sem sacrificar animais. A invenção, já chamada de “hambúrguer do Vale do Silício”, foi lançada originalmente como uma alternativa produzida a partir da proteína de trigo —com glúten, portanto.

Patrick O’Reilly Brown é um cientista americano que é o presidente-executivo e fundador da Impossible Foods Inc. e professor emérito do departamento de bioquímica da Universidade de Stanford.

Seu criador, o professor de bioquímica da Universidade de Stanford Patrick Brown apresentou a versão 2.0 da “carne”, desta vez à base de soja —e de óleo de coco, de girassol e proteína de batata—, em janeiro de 2019 na feira de tecnologia CES.

O local escolhido fazia muito sentido. Brown define a comida como “a maior tecnologia existente” há pelo menos 10 mil anos, quando a civilização deu um salto com as invenções do fogo e da agricultura.

O “busílis” de sua invenção é uma molécula rica em ferro, presente no trigo e na soja, chamada “hemes”. Essa molécula, que é a grande responsável pelo gosto de carne quando vai ao fogo, pode ser inserida e fermentada em laboratório por uma equipe de engenharia genética.

Localizada em Redwood City, no Vale do Silício, a fábrica da Impossible Foods é capaz de gerar 900 toneladas de alimento por mês. Esses produtos têm a vantagem de exigirem menos água, menos área de pastagem e gerarem menos gases na atmosfera.

Há variações no mercado. O “Beyond Meat”, por exemplo, usa suco de beterraba e extrato de maçã no lugar da “heme” para obter a cara rosa e suculenta de um hambúrguer de carne moída. As manchas de gordura são construídas à base de óleo de coco e manteiga de cacau, que derretem no hambúrguer quando grelhado e misturam-se às proteínas de feijão e ervilha, que garantir fibras e proteínas.

Se o meio ambiente agradece, o mesmo não se pode dizer do aparelho digestivo.

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