A comunidade escolar da Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros em Várzea Grande emitiu na quinta-feira (19.01) uma nota de repúdio contra a vereadora Rosy Prado (UB).
Conforme alguns trechos da nota diz que a vereadora em uma entrevista veiculada em mídias digitais, na qual ela afirmou inverdades que teriam ocorridas durante a Audiência Pública na escola, realizada em dezembro de 2022, que havia alunas drogadas e deitadas no chão da sala de aula.
A comunidade escolar da Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros, diz em nota que a vereadora fez declarações sem provas contra unidade de ensino.
Veja trechos na íntegra.
NOTA DE REPÚDIO À FALA DA VEREADORA ROSY PRADO
A comunidade escolar da Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros vem a público repudiar a fala da vereadora Rosy Prado (União Brasil) proferida em entrevista veiculada em mídias digitais, na qual ela afirma inverdades que teriam ocorridas durante a Audiência Pública na escola, no dia 01/12/2022.
A vereadora tem provas sobre o que afirmou? Filmou?
E, principalmente, denunciou? Se não tem como provar, faltou com a verdade?
Já que, como é uma autoridade legislativa, deveria ter tomado providências de imediato.
Se não tomou, cometeu crime de prevaricação?
Mesmo por que, antes da audiência, estava rodeada por policiais. E não denunciou para nenhum deles?
Desta forma, defenderemos a idoneidade moral dos profissionais da escola, dos estudantes e dos pais, pois é inadmissível tal acusação infundada e desrespeitosa.
Sendo inaceitável e repugnante esse tipo de conduta de um representante legislativo municipal.
Outra ação absolutamente questionável da mesma vereadora, defensora da militarização, é o fato dela ter tido conhecimento antecipado da suposta convocação para uma outra audiência pública dia 23/01/2023, inclusive enviando mensagens em suas redes sociais disponibilizando ônibus para pessoas comparecerem à audiência para votar, contribuindo para a divulgação nas redes sociais de informação inverídica, uma vez que não há a convocação oficial da escola para outra audiência.
Contudo, mais grave ainda é o questionamento sobre quem irá custear esse ônibus, com quais recursos ele será disponibilizado?
Assim, é necessário que esses fatos sejam devidamente apurados pelas autoridades competentes.
Nesse sentido, tornamos pública esta nota de repúdio.
Anexo