Com o aumento do número de casos da covid-19 na cidade de São Paulo, a Secretaria Municipal da Saúde implantou, a partir desta segunda-feira (1º), mais 66 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 58 leitos de enfermaria exclusivos para tratamento de pacientes com o novo coronavírus.
Os 124 novos leitos passam a operar no hospital municipal Moyses Deutsch (M’Boi Mirim) com 20 leitos de UTI e 30 de enfermaria, no Carmino Caricchio, 10 leitos de UTI e 20 de enfermaria, no Gilson de Cassia Marques de Carvalho, 10 leitos de UTI e 8 de enfermaria, e no Tide Setubal são 26 de UTI.
Segundo a prefeitura, agora a capital tem 1.042 leitos de UTI para covid-19, antes eram 976 leitos. De enfermaria, a alta foi de 873 para 931 leitos.
Caso seja necessário, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, outros leitos de enfermaria existentes na cidade poderão ser adaptados para atendimento de terapia intensa contra covid-19.
Ocupação
Neste domingo (28), a taxa média de ocupação de leitos de UTI na rede municipal alcançou 77%. Dois hospitais que dispõem de leitos contratualizados pela prefeitura atingiram 100% de ocupação em leitos de UTI: o Hospital Cruz Vermelha e a Santa Casa de Santo Amaro.
Já o Hospital Santa Marcelina tinha 97%. O Carmem Prudente alcançou 100% de ocupação e o hospital da Brasilândia, 93%. Segundo a Secretaria, “a taxa de ocupação é dinâmica e pode variar ao longo do dia”.
Os hospitais só recebem pacientes referenciados de outras unidades da rede municipal via central de regulação de vagas do município de São Paulo. Atualmente, a cidade tem 26 hospitais municipais.
