O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), realizou em seus canais das redes sociais mais uma live, nesta quinta-feira (29). Já se tornou uma tradição a conversa do presidente com os internautas neste dia da semana, onde são debatidos assuntos que envolvem o cotidiano do governo federal.
Condolências
No início da live, o presidente lamentou a morte do político Levyr Fidelix, aos 69 anos. O fundador do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro estava internado, desde março em São Paulo. A causa do falecimento foi complicações por causa do coronavírus. “Lamentamos aqui no último sábado [a morte, na verdade, foi na sexta-feira (23)] o falecimento do Levyr Fidelix do PRTB. É conhecido o Fidelix, foi candidato à presidência da República, tinha suas posições, era um conservador. Era uma pessoa realmente muito parecida comigo nos posicionamentos e nós perdemos aí uma pessoa realmente que vai deixar saudades em todos nós. Os nossos pêsames à toda família”, lamentou.
Questões ambientais
O presidente participou da Cúpula do Clima na semana passada. Nos últimos tempos, o governo de Jair Bolsonaro tem sido cobrado pelo aumento do desmatamento e afrouxamento das políticas ambientais. Bolsonaro discorda afirmando que nosso país é uma referência na preservação. “A gente fala da Europa que é tão zelosa com o Brasil. Quanto na Europa tem preservado de matas naturais? Eu não vou dizer aqui porque eu posso errar o número. Eu sei que é infinitamente menor do que nós temos no Brasil. Quanto por exemplo, a Europa joga de Co2 no ar? Qual é a matriz de energia da Europa, da Alemanha, por exemplo? Ninguém tem uma matriz mais limpa do que a nossa?’, indagou.
Bolsonaro continuou com as ponderações a respeito das possíveis sanções que o mercado internacional pode adotar caso o Brasil não demonstre melhora nos índices ambientais e uma utilização sustentável dos recursos naturais. “Quem é mais patrulhado no mundo: China, Estados Unidos, Índia, Alemanha ou Brasil? O Brasil. E por que isso? É um jogo econômico. Nós somos um dos países que mais preserva a questão ambiental. E o que é triste, gente do próprio Brasil, entuba essa narrativa. O tempo todo criticando o Brasil. Entra governo e sai governo as críticas são aqui de dentro. Pra fora, nós atrapalhamos realmente a economia de alguns países. Quando alguns falam ‘óh cuidado com o que você está falando porque tal país pode não importar commodities, soja tua’. Não vai acontecer porque eles precisam mais do que nós. Se não importarem a soja nossa, o preço da soja vai lá pra cima”, analisou….Leia mais
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