O presidente Jair Bolsonaro deve participar de um evento da Fundação Nacional Fundação Nacional do Índio (Funai) em um hotel de Cuiabá, nessa quinta-feira (19).
O encontro é promovido pela Secretaria de Governo da Presidência da República em parceria com a Funai e tem por objetivo impulsionar a produção sustentável nas aldeias.
Centenas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro aguardam sua chegada na manhã desta quinta-feira (19) no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.Bolsonaro vai participar do encerramento de um seminário da Fundação Nacional do Índio (Funai) no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.
Vestidos de verde e amarelo, os apoiadores gritam palavras de ordem como “mito” e carregam a bandeira do Brasil.
O Seminário Regional Política de Etnodesenvolvimento e Sustentabilidade é promovido pela Secretaria de Governo da Presidência da República em parceria com a Funai e tem por objetivo impulsionar a produção sustentável nas aldeias.A ministra Flávia Arruda, o presidente da Funai Marcelo Xavier e o governador Mauro Mendes também participarão do evento.Essa é a segunda vez que Bolsonaro visita Mato Grosso desde o início do mandato.
“Gas de cozinha tá caro ou tá barato? Tá 130 reais o bujão né? Não é verdade! Tá 45 reais no engarrafador. O governo federal zerou o imposto do gás de cozinha. A gasolina tá cara ou tá barata? Tá barata. Tá R$ 1,95. O imposto federal é 74 centavos. O restante é ICMS, é frete, é margem de lucro”, enfatizou o presidente, em seu discurso.
Apesar de dizer que não pretendia culpar ou atacar qualquer governador, Bolsonaro voltou a falar do ICMS sobre a gasolina. Ele enfatizou que o governo federal mantém o imposto sobre o combustível sem reajustes desde 2019, enquanto os governadores teriam aumentado os valores de ICMS no período.
“O governo federal não reajustou PIS e Cofins desde janeiro de 2019. É 74 centavos. Como é que tá o ICMS? A maioria dos estados ganharam mais do que isso. Não tô culpando o governador ou querendo atacar governador, tô falando o que nós fazemos. Nós buscamos previsibilidade”, afirmou.
O presidente lembrou que tem atuado junto ao Congresso Nacional pela aprovação de um projeto de lei que muda a forma como é calculado o ICMS sobre os combustíveis. Pelo projeto, o valor do imposto deixaria de ser uma porcentagem do preço do combustível para se tornar um valor fixo, em reais. O projeto também determina que o valor deve ser igual em todos os estados.
Além disso, a cobrança passaria a ser feita nas refinarias, onde são produzidos os combustíveis, deforma a evitar a bitributação. Hoje, como o ICMS é cobrado nos postos de combustíveis, o imposto estadual acaba incidindo sobre outros impostos pagos nas fases anteriores da cadeia de suprimentos.