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Após áudio polêmico de Mauro Mendes e deputados, Bolsonaristas “doentes” provocam ebulição nas ruas de Cuiabá.

Inicio na Praça das Bandeiras e término na praça 8 de abril.e término

ATO PRÓ VOTO IMPRESSO AUDITÁVEL

No domingo 01/08/2021 Cuiabá foi palco de grande manifestação em apoio ao Presidente Bolsonaro. Assim como em outras cidades dos País, bolsonaristas clamavam pelo voto auditável já!

A direita Cuiabana se organizou e respondeu a altura ao suposto áudio vazado onde o governador Mauro Mendes, o deputado federal Neri Geller e o deputado estadual Dilmar Dal Bosco falaram sobre a representação de votos dos bolsonaristas.

Governador e deputados de MT de olho nos votos dos eleitores de Bolsonaro.

Afinal, oque eles pensam atrás dos bastidores?

Um áudio vazado revela oque eles pensam dos Bolsonaristas radicais e comentam a possibilidade de pegar o voto deles.

Governador Mauro Mendes e deputado federal do PP Neri Geller.

Neri Geller que vai tentar o senado, praticamente perde as esperanças de receber votos dos Bolsonaristas.

Observe a conversa dos políticos!

Neri Geller: Não adianta se iludir
Mauro Mendes: Oi?
Neri Geller: Nós pegamos mais [votos] da Centro-Esquerda do que destes radical. 

Líder de Mauro Mendes, Dep estadual Dilmar Dal Bosco.

O líder de Mauro, deputado Dal Bosco do DEM sente a força dos Bolsonaristas crescendo no nortão. O deputado tem a base forte lá e deve se preocupar na sua reeleição.

Dal Bosco: Agora todo lugar no norte, região norte [de MT], tá bem pra carai.

Deputado federal Neri não concorda com governador e estima que os Bolsonaristas radicais são menos que 30% no MT.

Bolsonaro e deputado federal de MT Neri Geller

Neri Geller: Este radical, Mauro… não dá. Você fala em 30% e não dá 18% 
Mauro Mendes: Radical deve ser aqui no Mato Grosso uns 10%

Após o palpite do deputado federal Neri Geller dizendo que é 18%, Mauro baixa para 10% os “doentes” e depois Neri comenta que 10% estraga pra caralho.

Neri Geller: Só doente
Mauro Mendes: Doente
Neri Geller: Agora este 10% estraga para caralho.

Governador Mauro Mendes e presidente Bolsonaro

Governador Mauro Mendes se explicou dizendo que era uma conversa informal.

O governador se manifestou tentando explicar o diálogo onde chamam os bolsonaristas de doentes, dizendo que era uma conversa informal entre amigos e que vazou acidentalmente.

“No meio do caminho estávamos tendo uma conversa natural entre companheiros, amigos e parceiros de projetos políticos. Nós fizemos uma análise sobre o cenário e a conjuntura política de Mato Grosso no Estado. O Neri Geller sem querer acabou apertando o botão no WhatsApp e passou uma mensagem que durou 30 segundos”, informou.

De orelha em pé

Mesmo tentando se justificar vão ter que ficar de “orelha em pé”, pois a Direita Mato-grossense tem articulado vários nomes para as disputas eleitorais e ontem mostraram sua força nas ruas cuiabanas com palavras de ordem, camisetas com dizeres “Sou doente pelo Brasil” e “Bolsonaro 2022.”

Mantendo sempre o discurso da família, combate a corrupção e agora a bandeira do voto auditável, lotaram as ruas de Cuiabá numa carreata que começou na Praça das Bandeiras, passou pelas principais avenidas e culminou no Choppão. Ao som do funk do Bolsonaro apoiadores agitaram a capital neste domingo.

Seguindo o chefe do executivo federal, estas pessoas se juntaram para pedir lisura nas eleições, pois a urna eletrônica agora é alvo de questionamento pelo Presidente da república e seus apoiadores por apontar indícios de irregularidades, segundo afirmam eles.

Em Brasília Bolsonaro discursou para a multidão neste dia 01/08 e voltou a colocar em dúvidas as eleições de 2022.

Bolsonaro afirmou que “sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleição”. “Nós exigimos juntos, pois vocês são de fato o meu exército”…  O chefe do executivo ainda garantiu: “Faremos o que tiver e for necessário para que haja contagem publica de votos e tenham eleições democráticas ano que vem”.. bradou Bolsonaro aos manifestantes.

Entenda o projeto do voto impresso.

De autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), a PEC 135/19 não estabelece que o voto seja feito em cédulas de papel, mas propõe que uma cédula seja impressa após a votação eletrônica, de modo que o eleitor possa conferir o voto antes que ele seja depositado, de forma automática e sem contato manual, numa urna trancada para auditoria. Portanto, a proposta não visa a eliminação da urna eletrônica por completo.

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