Aos 13 anos, Rayssa Leal, a Fadinha, faz história e é prata no skate street nas Olimpíadas.

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Rayssa Leal encanta o Brasil com medalha histórica no skate.

A madrugada desta segunda-feira vai ficar marcada na memória de milhões de brasileiros, especialmente de jovens meninas por todo o país. O país testemunhou a magia de uma “fadinha” de apenas 13 anos produzir uma medalha de prata, a segunda do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Rayssa Leal é seu nome, e um skate foi sua varinha de condão.

Prata histórica para a “Fadinha.”

Quem poderia imaginar que aquela menina vestida de fada fazendo truques com um skate em Imperatriz-MA, que “viralizou” nas redes sociais há seis anos, se tornaria a medalhista olímpica mais jovem da história do Brasil? O encanto lançado por Rayssa Leal enfeitiçou o país, que passou as primeiras horas de segunda-feira torcendo pela “Fadinha”. Com a tranquilidade de uma veterana e uma performance irrepreensível na final, a maranhense conquistou a segunda prata do skate brasileiro e a terceira medalha do país em Tóquio.

Suas companheiras no pódio foram duas outras adolescentes, ambas japonesas: Mojimi Nishiya, também de 13 anos, levou o ouro, e Funa Nakayama, de 16, ficou com o bronze. As outras duas brasileiras da competição, Pâmela Rosa e Letícia Bufoni, não confirmaram o favoritismo e nem sequer foram à final, terminando em 10º e nono lugar, respectivamente. Após a eliminação, Pâmela revelou uma lesão séria no tornozelo que a impediu de ter seu melhor desempenho.

O ouro ficou com a japonesa Momiji Nishiya, também de 13 anos, cinco meses mais velha que Rayssa. A skatista somou 15,26 na final, à frente dos 14,64 da brasileira. A também japonesa Funa Nakayama completou a dobradinha da casa no pódio, com 14,49.