AGU pede bloqueio de bens de ex-candidata e de empresa de ônibus por participação em atos.

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Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça Federal do Distrito Federal medida cautelar para bloquear R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas que financiaram o fretamento de ônibus para as manifestações que resultaram na destruição dos prédios públicos na Praça dos Três Poderes no domingo (8).

Entre os avos, dois são de Mato Grosso. São eles: a professora Josiany Simas, ex-candidata a deputada federal, e a empresa Primavera Tur Transporte. Josiany tem 48 anos e foi candidata pelo Podemos no ano passado, tendo alcançado apenas 628 votos. Em 2018, ela concorreu ao mesmo cargo pelo PPL, ficando com 632 votos.

Já a empresa de transporte Primavera Tur, com sede em Primavera do Leste (a 240km de Cuiabá), chegou a ter um ônibus apreendido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, por levar os bolsonaristas de Mato Grosso a Brasília.

A quantia deverá ser utilizada para reparar danos causados pela depredação de patrimônio público em caso de posterior condenação. Além disso, a AGU poderá pedir a ampliação do valor a ser bloqueado na medida em que a contabilização dos prejuízos, que ainda não foi concluída, avance.

A lista dos alvos do bloqueio – que abrange imóveis, veículos, valores financeiros em contas e outros bens – foi elaborada com o auxílio de dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e inclui apenas os que contrataram ônibus apreendidos transportando pessoas que participaram dos atos.

A estimativa dos danos no Senado Federal é de R$ 3,5 milhões e da Câmara Federal o prejuízo calculado é de R$ 3,03 milhões. Ainda não há o cálculo sobre os prejuízos no Palácio Alvorada.

No pedido de cautelar apresentado à Justiça, a AGU sustentou que os envolvidos devem responder pelos danos solidariamente com os depredadores efetivos, nos termos do Código Civil.

Fonte: odocumento

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