Advogada aponta VG com frota insuficiente de ônibus e não vê BRT como solução para o transporte público

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Em entrevista ao Programa Wilson Santos, da TV Mato Grosso, a pré-candidata à prefeitura de Várzea Grande Flávia Moretti (PL), criticou as condições do transporte público do município, que segundo ela, trabalha com aproximadamente a metade dos veículos necessários, além da falta de integração dentro dos bairros e linhas que precisam ser otimizadas para tornar as viagens mais rápidas.

De acordo com a liberal, o transporte público municipal hoje conta com aproximadamente 120 veículos, enquanto o ideal seria de ao menos 200 ônibus. “A gente vê o caos que é o transporte público no dia a dia, principalmente quando chega o horário de pico, é uma verdadeira luta para o cidadão ir para o trabalho e depois voltar para casa. A falta de veículos acaba superlotando os que circulam e quem sofre é a população, que paga caro por um serviço de baixa qualidade”, pontuou.

De acordo com o censo de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população da cidade de Várzea Grande é de 300 mil pessoas.

Segundo ela, além da falta de ônibus circulando, as linhas dos coletivos precisam ser repensadas, e colocar integração no transporte público também nos bairros. “Hoje temos linhas que passam por 10 bairros antes de chegar no centro, uma viagem que vai demorar aí mais de uma hora e meia dependendo do trânsito. Falta planejamento para melhorar a qualidade de vida do usuário do transporte público, as linhas precisam ser otimizadas para poupar tempo e melhorar o tráfego principalmente na região central”, explicou.

BTR  

Flávia Moretti acredita que o Ônibus de Transporte Rápido (BRT), não irá resolver os gargalos existentes no transporte coletivo da cidade. Porque os corredores por onde passarão o modal não atenderão às demandas dos usuários, já que a maioria das pessoas que usam o transporte coletivo moram em bairros mais distantes do centro.

“O BRT em Várzea Grande apenas servirá para levar o cidadão do aeroporto para Cuiabá e vice-versa, assim, não vai resolver o problema de mobilidade urbana, especialmente para as pessoas que moram em localidades e bairros mais afastados. Acredito que em torno de 30% dos usuários do transporte público do município usarão o BRT”, afirmou.

FONTE: https://odocumento.com.br/

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