Adaptação de carros para gás natural veicular deve ser feita por empresas legalizadas

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Ipem MT e MT Gás orientam para verificação do cadastro em site e ao local de atendimento das empresas

Com o aumento do preço dos combustíveis, uma das soluções encontradas pelos donos de automóveis foi a instalação do gás natural veicular (GNV), que gera uma economia significativa. De acordo com motoristas de aplicativos, o gasto mensal com etanol ou gasolina chega a R$ 1800 e, com o gás natural, o custo seria de R$ 650. Entretanto, é importante que o consumidor se atente a detalhes como se a empresa está apta e legalizada para adaptar o automóvel.

“Acidentes podem ocorrer devido à má instalação de equipamentos feitos por empresas clandestinas. Estamos falando do cuidado com vidas, por isso nos preocupamos em atuar em operações do Ipem MT, em parceria com a Polícia Civil, para garantir a segurança da população”, comenta César Miranda, secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec).

Na quinta-feira (29.04), o Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem – MT), vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) apreendeu mercadorias irregulares e suspendeu a atividade da empresa LeGás, que estava instalando gás natural veicular (GNV) em um estacionamento de Várzea Grande ilegalmente, colocando em risco várias pessoas.

O presidente da Empresa Mato-grossense de Gás (MT Gás), Rafael Reis, afirma que é de interesse do Estado que empresas venham se instalar e atender a demanda local, mas é preciso qualificação. “Mato Grosso está aberto para qualquer empresa que quiser fazer esses serviços, dando todo o apoio necessário. Porém, é preciso fazer de forma correta, com serviço qualificado, aprovação e alvará do Ipem MT e do Corpo de Bombeiros”.

De acordo com o presidente do Ipem – MT, Bento Bezerra, um dos pontos que o consumidor deve se atentar na hora de procurar algum tipo de instalação é verificar no site do Ipem-MT (www.ipem.mt.gov.br) quais são as empresas cadastradas, assim como se atentar ao local onde será feita a conversão. “Em um primeiro momento, é feito a aprovação da documentação tanto dos funcionários como do dono da empresa. Depois, o técnico responsável irá fazer o teste, em que será avaliado se ele está apto para executar. Só depois a gente vai fazer a verificação do local, para a questão da segurança do consumidor e também de quem trabalha ali, ”

 “Não se pode fazer uma reforma de pneu em qualquer lugar, é preciso de um lugar com luz, por exemplo. No caso do “kit gás” é mais sério ainda, pois estamos falando de um produto com risco maior de combustão”, explica. “Nós vamos sempre lutar para a manutenção de empresas regulares e não vamos admitir, de forma alguma, empresas clandestinas que tragam perigo à população”, assegura.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) oferece cursos para capacitação de profissionais para trabalhar na instalação dos kits gás.

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