O deputado federal Abílio Júnior (PL), que não esconde seu desejo em disputar a sucessão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), em 2024, declarou à imprensa que ser candidato no ano que vem não é uma situação que depende só do seu querer. “Aprendi isso” – disse — recordando as eleições de 2020, quando venceu a disputa em primeiro turno e acabou derrotado pelo prefeito Emanuel Pinheiro, que disputava a reeleição, no segundo turno.
“Ser candidato é uma situação que não depende só do meu querer. Eu quero ser prefeito, é um sonho que cresceu em 2020, e que floresce agora, mas não pode ser um projeto meu, eu aprendi isso. Em 2020 talvez era um projeto meu. Hoje não pode ser só o que eu quero. É preciso decidir com mais razão. O que me coloca com mais desejo de disputar é quando vejo as opções que estão vindo para a disputa”, afirmou o federal.
Abílio Júnior prevê para 2024 uma disputa acirrada na Capital de pelo menos cinco fortes nomes, o dele próprio, do deputado estadual Eduardo Botelho (União), presidente da Assembleia Legislativa, do federal Fábio Garcia (União) e do deputado estadual Lúdio Cabral (PT), além de um nome que sairá – segundo ele –, do grupo do prefeito Emanuel Pinheiro, que não pode mais disputar a reeleição.
“Eu acho que tem um processo de ruptura do Botelho e do Mauro e uma aproximação do Botelho ao Fávaro, ao grupo do Fávaro, eu tenho reparado isso”. Para Abílio Júnior, o presidente da Assembleia Legislativa deve deixar o União Brasil e ir aportar no PSD. “É uma questão que só depende dele conseguir liberação para deixar o partido. E acho que ele deve conseguir essa liberação, porque o Fabio, pelo que eu venho conversando, é pré-candidato a prefeito e o Botelho também é pré-candidato a prefeito. Acredito que os dois vão disputar em partidos distintos”, observou Abílio Júnior.
“A prefeitura pode estar pior se não tiver uma pessoa que tenha amor. O PT faz parte da prefeitura de Cuiabá. O Barranco estava lá, o presidente estadual do PT, a esposa dele estava lá. E prejudicaram muito a gestão da saúde de Cuiabá. Também me preocupo com o grupo do atual prefeito continuar na prefeitura. Mas acho que lá não deve ser o Stopa. O Stopa deve ir para um partido que não tenha tanta força política e acaba saindo do PV para compor um projeto com o Botelho”, completou.
Fonte: https://odocumento.com.br