Abílio, Garcia e Botelho já falam em ‘medidas amargas’ a partir de janeiro devido a dívida de R$ 1,2 bi da prefeitura

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Pré-candidatos à prefeitura de Cuiabá afirmaram preocupação com a dívida pública de R$ 1,2 bilhão, salientando que este é um desafio significativo para o primeiro ano do próximo prefeito a ser eleito na capital mato-grossense. Isso porque lidar com essa situação exigiria a implementação de medidas politicamente desconfortáveis para realinhar as finanças municipais.

O deputado federal Abílio Brunini (PL) prevê que, a partir de 2025, gestores terão que considerar medidas desconfortáveis, como redução de gastos e corte de pessoal, para restabelecer a saúde financeira de Cuiabá.

“Eu já tinha dito que as contas estão piorando lá em 2020, e riram de mim na época. Agora, estamos vendo o que aconteceu. A situação vai ser difícil para qualquer gestor que assumir a cidade. Ele vai precisar de muita coragem se quiser melhorar a cidade”, afirmou.

“Qualquer gestor que pegar Cuiabá do jeito que está hoje, endividada, sucateada, terá muito trabalho não só no primeiro ano, mas terá muito trabalho, muita dificuldade para consertar a cidade; com certeza, é um grande desafio”, declarou o deputado federal licenciado Fábio Garcia (União Brasil).

A dívida de R$ 1,2 bilhão, identificada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) durante a análise das contas públicas desde 2017, compreende restos a pagar acumulados até o final de 2022, excluindo dados de 2023.

Embora o TCE tenha indicado que a dívida esteja dentro dos limites legais, o montante representa mais de um quarto do orçamento de R$ 4,2 bilhões previsto para 2022.

Outro ponto de destaque, potencialmente preocupante para o futuro prefeito, é a deterioração da capacidade de investimento público, conforme avaliação da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Por dois anos consecutivos, a condição financeira de Cuiabá para investir em serviços públicos teria se deteriorado.

O município enfrenta hoje limitações para atender plenamente à demanda por serviços essenciais, como saúde e educação. Cuiabá ostenta a segunda pior avaliação fiscal entre as capitais brasileiras. “Todas as dívidas que vão ficar, que estão sendo acumuladas, preocupam. Se realmente forem esses valores, são muito altos e preocupantes”, alertou o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União Brasil).

Fonte: https://odocumento.com.br

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