Eraí Maggi aponta erro do piloto em queda de avião em Cuiabá onde morreram duas pessoas

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O empresário Eraí Maggi, proprietário do aeródromo onde ocorreu o acidente de avião em Cuiabá na última quarta-feira (4), levantou a possibilidade de que o erro do piloto Fernando Kawahata Barreto possa ter sido a causa do acidente.

O trágico incidente resultou na perda do piloto e do venezuelano Juan Jose Jaramillo, de 62 anos, que estava prestando serviço no hangar atingido pela aeronave.

Eraí observou que algumas imagens do aeródromo, que é administrado pelo Grupo Bom Futuro, sugerem que o piloto pode ter decolado muito cedo, sem percorrer a distância adequada na pista antes de levantar voo. Ele expressou preocupação com a possibilidade de negligência, enfatizando que é crucial respeitar os procedimentos de segurança ao operar aeronaves.

“Infelizmente houve negligência. Tirou o avião do chão muito cedo. Tinha que ter deixado correr mais. Que isso sirva de exemplo para nós e todos os pilotos, não pode brincar com isso, não. Pelas filmagens, andou só 300 metros quando precisava ter andado, no mínimo, 600 metros para tirar o avião do chão”, disse.

Os proprietários do avião bimotor modelo King Air, que eram amigos de Eraí e produtores rurais, sobreviveram ao acidente. Eraí os visitou no hospital e enfatizou que, embora a perda material possa ser compensada pelo seguro, as vidas perdidas são irreparáveis.

“A maior perda foi a vida do trabalhador, a vida do piloto, a criança que ficou sem o pai agora, a esposa que ficou sem o marido… Perda material tem seguro, isso não é problema”, concluiu.

Fernando Kawahata Barreto era experiente piloto de 42 anos que também mantinha um canal no YouTube sobre aviação, foi uma das vítimas fatais do acidente. O avião atingiu um hangar durante a queda, resultando em uma explosão e chamas intensas que foram combatidas pelo Corpo de Bombeiros.

As autoridades locais, incluindo a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e a Polícia Civil, estão investigando o acidente. Eraí mencionou que a equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), vinculado à Força Aérea Brasileira e responsável por investigar acidentes aéreos, também esteve envolvida na investigação desde o sábado (7).

Fonte: https://odocumento.com.br/

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