Sindicato denuncia demissões em massa de servidores e acusa Gabinete de Intervenção de fazer “politicagem”.

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O Sindicato do Servidores Públicos Municipais de Cuiabá (SISPUMC) protocolou uma denúncia no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), contra o Gabinete de Intervenção, afirmando que a equipe tem feito “politicagem” na gestão da Saúde Pública da Capital, ao realizar inúmeras demissões e contratações.

O documento foi entregue pelo presidente da entidade, vereador Adevair Cabral (PDT), ao desembargador Orlando Perri, que é relator do processo da intervenção no TJ.

De acordo com o documento, datado nesta quarta-feira (10), a equipe de intervenção demitiu 121 servidores que atuavam no Hospital Municipal de Cuiabá, Hospital São Benedito e em outras unidades de saúde da Capital.Por outro lado, a interventora contratou 103 servidores para exercerem a mesma função que os demitidos exerciam, sem quaisquer critério.

“Se o gabinete de intervenção apurou que existia a necessidade de demitir inúmeros servidores na saúde municipal, porque razão após demitir, a mesma gestão realiza a contratação de pessoal de sua livre escolha e sem a capacitação que os anteriores possuíam para ocupar os cargos que os mesmos tornaram vagos? Isso tem nome e chama-se POLITICAGEM!”, diz trecho da denúncia.

Ainda de acordo com o documento, atos do Gabinete de Intervenção, teria remanejado enfermeiros e técnicos de enfermagem habilitados no último processo seletivo ocasionou na descontinuidade dos serviços de saúde nas unidades básicas, impactando, inclusive, na campanha de vacinação contra a gripe, que acabou sendo adiada em Cuiabá. “No último dia 06.05.2023, campanha esta que ocorreu em todas as capitais do Brasil, exceto Cuiabá”, ressaltou.

“Assim, diante dos fatos relatados (descontinuidade do serviço essencial de saúde, desvio de finalidade e abuso de poder) e do visível prejuízo a saúde municipal demonstrado, cumpre ao o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cuiabá – SISPUMC relatar esta denúncia e requerer as autoridades cabíveis que tomem as devidas providências”, cobrou a entidade.

Fonte: https://odocumento.com.br

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