Cotado para a prefeitura de Cuiabá, nas eleições de 2024, pelo Partido Liberal (PL), o deputado federal Abílio Brunini afirmou que a grande rejeição que carrega não deve atrapalhar tanto na escolha do partido pelo seu nome da disputa, como no próprio processo eleitoral.
Uma pesquisa estimulada do Instituto Percent Brasil, em março deste ano, mostrou que Brunini tem a maior rejeição dentre os pretensos candidatos. Perguntados em quem não votariam para Prefeito de Cuiabá, 25% dos eleitores disseram não escolher Abílio.
“Sou pré-candidato e não tem mais volta. Depois da eleição de 2020 que perdi por 1%, as pessoas falaram que eu não ganhava nem para presidente de bairro porque a minha rejeição era muito alta. O deputado federal Emanuelzinho, que tem a rejeição menor que a minha, perdeu, né? teve menos voto que eu em 2022. A rejeição não significa muita coisa nesse sentido”, afirma o deputado.
O parlamentar ressalta a eleição presidencial como comparação, onde tanto o candidato da esquerda, quando o da direita tinham forte rejeição.
“Lula e Bolsonaro tinham muita rejeição, foram para o segundo turno e tiveram uma votação expressiva. Ela significa muito quando tem outro candidato disputando contigo que não tem rejeição, o que não é o caso. Mas se pegar a rejeição de outros candidatos, é proporcional ao apoio também”, pontua Abílio.
A mesma pesquisa que mostra a rejeição do parlamentar, destaque ele como na liderança do pleito. Abílio conquistou a cadeira na Câmara nas eleições de 2022 com 87.072, sendo o deputado federal mais votado em Cuiabá, com 41.621 votos.
É ex-vereador na capital, onde fez forte oposição a atual gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que está em final de segundo mandato. Concorreu o último pleito municipal, em 2020, inclusive vencendo Pinheiro no primeiro turno, mas sofreu uma virada no segundo turno das eleições, pendendo de 51,15%, contra seus 48,85% (uma diferença de apenas 6.094 votos).
Fonte:https://odocumento.com.br