Opinião: Por Pedro Luis
Com o término da gestão de Kalil Baracat se aproximando, a população de Várzea Grande se depara com um significativo desafio financeiro: os R$ 750 milhões em precatórios que o prefeito deixa para a nova administração.
A recente determinação da presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Clarice Claudino, que exige a inclusão desse montante no orçamento de 2025, traz à tona uma preocupação crescente sobre a responsabilidade fiscal da gestão atual e as incertezas que a nova equipe enfrentará a partir de 1º de janeiro.
Os precatórios representam uma herança complexa que a nova administração, liderada por Flávia Moretti e Tião da Zaeli, deve enfrentar. Até agora, quantas parcelas foram pagas? Quantas estão em inadimplência? Essa falta de clareza levanta questões sobre a transparência das ações de Kalil Baracat durante seu mandato.
E o monitoramento da Câmara de Vereadores que, pela sua função, deveria garantir que as contas públicas fossem acompanhadas com rigor? Sem essa fiscalização, a ausência de comprometimento com a quitação das dívidas pode gerar bloqueios nas contas da Prefeitura, dificultando o acesso a novos créditos e comprometendo investimentos em áreas essenciais, como saúde e educação.
A nova gestão de Flávia e Tião, não apenas herda uma quantidade significativa de dívidas, mas também enfrenta o desafio de tomar decisões financeiras difíceis. Com o regime especial de pagamento de precatórios, é imperativo que a equipe de Flávia Moretti estabeleça um plano robusto que não apenas aborde a quitação das dívidas, mas também busque restaurar a confiança da população na administração pública.