Contrato do Estado com o Hospital de Câncer muda para melhor a vida do paciente oncológico, destaca presidente do CRM-MT

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O acordo entre o Governo do Estado e o Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT) representa uma mudança na vida do paciente oncológico. A avaliação foi feita pelo presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-MT), Diogo Sampaio, que nesta quarta-feira (18.09) participou da solenidade de assinatura do contrato. Com isso, os pagamentos pelos serviços prestados pela unidade serão feitos diretamente pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MT).

Além de assumir a gestão do contrato com o HCan, que atende aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), o governo estadual assegurou a ampliação da capacidade de atendimento em mais de 80%, saltando de 310 mil para mais de 562 mil procedimentos ao ano. O valor a ser repassado também subiu, de R$ 48,7 milhões para R$ 93,9 milhões a cada ano.

“Tenho a certeza de que a assinatura deste novo contrato muda a vida do paciente oncológico em Mato Grosso. E isso vai além dos recursos vai além do custeio. Isso porque este novo contrato assegura que a jornada do paciente oncológico esteja integrada. Isso possibilita dar aos pacientes oncológicos um tratamento de ponta, com acolhimento, diagnóstico, tratamento quimioterápico e cirúrgico”, destacou Sampaio durante a solenidade.

Ele lembrou que o CRM-MT foi um dos primeiros defensores da estadualização do contrato do HCan, ainda no final do ano passado. A iniciativa foi motivada pelos constantes atrasos nos repasses por parte da Prefeitura de Cuiabá, então gestora do contrato.

Sampaio lembrou que para que o processo pudesse avançar foram necessárias as atuações do Ministério Público Estadual (MPE) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE). “Buscamos estes dois órgãos para mostrar o cenário de caos que o hospital vivia, com atrasos nos pagamentos e repasses de valores insuficientes para que o HCan pudesse seguir em funcionamento. Sensibilizados, representantes do MPE e do TCE encamparam esta nossa luta e agora estamos com a sensação do dever cumprido”.

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