Com o novo calendário eleitoral, as campanhas majoritárias no Brasil encolheram, literalmente. Antes, se contabilizavam seis quinzenas de rua, além do horário eleitoral iniciando na primeira semana de agosto. Agora, são apenas 30 dias de exposição ao grande público. O atraso no contato pessoal ou televisivo entre candidatos e eleitores, sem dúvida alguma, impacta diretamente nas pesquisas de opinião. Neste momento, por exemplo, as quantitativas conseguem apenas e então somente captar a massificação de nomes, o que não se efetiva em intenções de voto. O sentimento das urnas ficará mais latente após o feriado de 7 de Setembro, já com 10 dias de horário eleitoral em curso, além de alguns debates realizados na TV. A partir deste momento, o povo começa a discutir intensamente as eleições em seu bairro, nas ruas, casas e festas de família. Deste período para frente, as pesquisas terão maior assertividade. Como dizia o saudoso publicitário, Duda Mendonça: “primeiro as ruas falam, depois as pesquisas mostram”. Até agora, as ruas estão mudas!